sábado, 6 de dezembro de 2014

ACESSO PARA TODOS - Save the Children









Acesso para Tod@s
Ajuda para tornar os processos

participativos acessíveis a todos

Save the Children









Acesse na íntegra o documento clicando no link abaixo:


INTRODUÇÃO

Muitos fatores podem impedir que as pessoas participem em discussões que as afetam ou em projetos que as possam beneficiar. A participação significa um envolvimento e uma contribuição em um processo. Mas, um convite à participação continua a não ter qualquer valor, a menos que se envidem esforços para se assegurar a possibilidade real de uma participação genuína e significativa. É nisso que se enquadra a questão da acessibilidade, pois trata-se de tornar possível o acesso às comunicações e meio-ambientes por parte das pessoas, para que elas não tenham dificuldades e sintam-se confortáveis, e que permitam um envolvimento e uma contribuição.

Este documento baseia-se nos processos que experimentamos durante a Revisão Global sobre a Reabilitação Comunitária (RBC), e nas lições que aprendemos, de forma a providenciar princípios
orientadores que ajudem outras pessoas a obter, no futuro, uma participação com melhor acesso.

A quem se destina a acessibilidade?

• A você!
• A acessibilidade não é apenas para portadores de deficiências.

Este processo torna a participação mais fácil e mais eficaz para
todos. O processo inclui:

• pessoas
• pessoas idosas
• pessoas que falam línguas diferentes
• pessoas com diferentes estilos de aprendizagem
• pessoas com diferentes níveis de experiência
• pessoas que seguem regimens de medicação ou alimentares
• pessoas com dificuldades não aparentes (diabetes, epilepsia)
• mulheres grávidas
• pais e encarregados de educação
• e também para pessoas com dificuldades de visão, audição, movimento, aprendizagem e/ou fala; quer sejam simples ou severas, quer se definam, quer não, como pessoas com deficiências, quer sejam aparentes, ou não.
• As impressões com letras grandes e os cassetes audiovisuais beneficiam não só as pessoas com dificuldades de visão, mas também aquelas que não têm o Português como primeira língua, as crianças e os jovens e todas as outras pessoas.
• Os ambientes acessíveis (ambientes sem barreiras físicas) permitem que pessoas com crianças pequenas, pessoas idosas e portadores de deficiências possam participar. Os ambientes não acessíveis são reservados apenas a uma minoria elitista de pessoas jovens, saudáveis, sem deficiências e sem crianças.
• Os meios acessíveis são energéticos, variados e claros, proporcionando, ao máximo, oportunidades de aprendizagem para todos.

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RELATÓRIO MUNDIAL SOBRE A DEFICIÊNCIA (2012)






Acesse na íntegra o documento clicando no link abaixo:

Em fevereiro de 2012, a cidade de São Paulo sediou o Seminário Internacional sobre a Implementação do Relatório Mundial sobre a Deficiência. O evento marcou o lançamento da versão em Língua Portuguesa do World Report on Disability – Relatório Mundial sobre Deficiência, publicação da Organização Mundial da Saúde e do Grupo Banco Mundial, que já foi publicada em 10 países e contou com a participação de mais de 380 pessoas de 70 países. 
O relatório é constituído de nove capítulos que trazem as orientações para melhorar as condições de vida das pessoas com deficiência. 

A publicação sugere ações para a criação de ambientes facilitadores, o desenvolvimento de serviços de suporte e reabilitação, a garantia de uma proteção social adequada, a criação de políticas de inclusão e o cumprimento das normas e legislação, tanto existentes como as novas.

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O Caderno Orientações para a Implementação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva recém publicado pelo MEC - 2015, apresenta o conjunto de notas técnicas e pareceres publicados entre 2009 e 2014 e que, juntos, complementam a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva publicada em 2008 pela extinta Secretaria da Educação Especial.

     Segundo o MEC, os documentos disponíveis neste caderno foram organizados para auxiliar e subsidiar as discussões, as ações e o controle social das políticas públicas voltadas à inclusão escolar das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação.


Acesse o documento na íntegra:
http://www.pmpf.rs.gov.br/servicos/geral/files/portal/Documento_Subsidiario_EducaCao_Especial.pdf



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3 de Dezembro - Dia Internacional da Pessoa com Deficiência 


No último dia 3 de Dezembro foi comemorado o dia internacional das pessoas com deficiência, data promovida desde o ano de 1998 pela Organização das Nações Unidas. A data tem como objetivo lembrar e reforçar a luta pelo reconhecimento social, dignidade e direitos humanos para o grupo de pessoas com deficiência no mundo.

O Grupo Vozes, Empoderamento e Inclusão da Pessoa com Deficiência destaca nesta data a importância do protagonismo das pessoas com deficiência e sua participação política nos diversos espaços sociais. Para tanto, é necessário que as ações do Estado e da comunidade sejam consolidadas a partir da representatividade das pessoas com deficiência e de seus discursos acerca do que são equidade e justiça social.

O lema "Nada sobre nós sem nós" ratificado pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência é uma afirmação forte quando reforça que são as pessoas com deficiência que devem falar sobre tudo o que diz respeito a sua vida em todos os âmbitos das relações humanas.

Lembramos nesta data um documento marco na luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência que é: A Convenção sobre os Direitos das Pessoa com Deficiência (ONU, 2006). No Brasil, este Documento tem força constitucional e destaca a necessidade urgente de garantir os direitos humanos a este grupo social, para concretizar sua plena cidadania, autonomia, liberdade e igualdade de oportunidade.


A Convenção traz o termo 'adaptação razoável' que significa: 


as modificações e os ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que as pessoas com deficiência possam gozar ou exercer, em igualdade de oportunidade com as demais pessoas, todos os direitos humanos e liberdades fundamentais

Este conceito é importante, porque é ele que garante as modificações no ambiente e nas relações humanas em prol da disponibilização de oportunidades equitativas para as pessoas com deficiência em todos os aspectos de sua vida: social, profissional, escolar, universitária, sexual, de lazer, entre outros.

Para ler a Convenção na integra acesse o link