sábado, 22 de agosto de 2020

Gustavo Paes Amorim, com baixa visão, arrasa com um Canal no Youtube!

A cada dia que passa eu fico mais feliz de ver como muitas crianças, jovens e adultos  com deficiência estão ocupando seu lugar na sociedade meio das mídias sociais. Cada um/uma deles/as contribuem para que nós - pessoas sem deficiência - sejamos capazes de compreender, de uma vez por todas (!), que as pessoas com deficiência são mais capazes do que muitos/as, muitos/as de nós, que apesar de inúmeras oportunidades na vida são arrastados por uma cultura de aparência, consumismo e vazio, sem perspectivas de realização de sua potencialidade latente.

Nadando contra a maré que arrasta milhares de jovens ao ´nada humano´, milhares de pessoas com algum tipo de ´deficiência´estão transformando o cenário brasileiro e trazendo luz para a sociedade sobre quem são e para que vieram a este planeta...

Mesmo frente a tantas barreiras, as pessoas com deficiência ultrapassam obstáculos e dão um show de competência, criatividade e inteligência, como é o caso do jovem Gustavo Paes Amorim, 31 anos, jornalista, natural de Maceió, a linda capital alagoana.

Durante a Pandemia, Gustavo lançou um Canal no Youtube com seu nome. Ele foi convidado para fazer entrevistas em outros canais e aí sacou que poderia iniciar um canal de entrevista na plataforma youtube. Seu propósito é "tanto conhecer outras pessoas com deficiência como também mostrar à sociedade brasileira que "Nós somos Capazes e SIM(!) podemos realizar nossos Sonhos", conforme suas palavras. 

Se você é comprometido com a causa da pessoa com deficiência, visite e se inscreva no Canal do Gustavo.

Gustavo, junto com ClarinhaMar, Mariana Torquato, Fernanda Honorato e muitos outros jovens com deficiência, sobre os quais ainda farei posts, são jovens e adultos que realizam e promovem a autoadvocacia que a sociedade brasileira ainda teima em não enxergar, em não reconhecer. Todavia, com estas pessoas ´arrebentando nas mídias sociais´, isso vai mudar.


Gustavo, feliz de te conhecer e estabelecer parceira com você, que aceitou meu convite de ser o jornalista oficial da Campanha Mundial da Paz e do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, que vai acontecer no mês de setembro de 2020.
 



Canal Gustavo P Amorim 

ClarinhaMar(inho) dá um show de empoderamento e autoadvocacia no TikTok

 Brasiliense faz sucesso no TikTok ao abordar inclusão social e deficiência

Abordando literatura, autoestima e a deficiência, a brasiliense Clara Marinho faz sucesso nas redes sociais e reúne quase meio milhão de seguidores no TikTok

Por Geovana Melo (Correio Brasiliense - postado em 12/08/2020 06:00 / atualizado em 12/08/2020 09:44)

Os números revelam o alcance do olhar brilhante e empático de ClarinhaMar — 443 mil seguidores no TikTok e cerca de 178 mil seguidores no Instagram. Aos 21 anos, a estudante de letras, apaixonada por literatura, decidiu compartilhar a sua “visão de mundo”. Visão esta que causa estranhamento, em um primeiro momento, como descreve Clara, mas que se desdobra em potencialidades de mudança para ela e para quem a conhece. Despretensiosamente, a jovem tomou conta das redes sociais com motivação e poesia. Fez da internet uma grande biblioteca de trocas, de compartilhamentos e de histórias a serem lidas e vividas.

Estudante da Universidade de Brasília (UnB), Clara Marinho resolveu se aventurar no TikTok — aplicativo de mídia para criar e compartilhar vídeos curtos —, assim como tantos jovens, depois da chegada da pandemia e a necessidade do isolamento. Na plataforma, ela aborda literatura, autoestima, inclusão e deficiência, além das dublagens que são o carro-chefe da rede. Alguns conteúdos dela alcançaram mais de 1 milhão de visualizações.


“Quando a quarentena começou, tive uma semana de aula na UnB e eu estava muito animada em voltar, pois as férias são longas. Achei que o isolamento ia acabar logo, mas foi passando o tempo e nada de voltar as aulas. Aí eu fui ficando entediada, meio nervosa, foi quando um colega de curso me enviou o link do TikTok e eu entrei para ver como era”, relembra Clara, em entrevista ao Correio.

ClarinhaMar, como é conhecida no ambiente virtual, começou a fazer vídeos dublando personagens, mas logo os internautas questionaram a forma de falar, de andar e o motivo de ela não mostrar a voz. Havia uma razão: ela tem paralisia cerebral do tipo tetraplegia mista, que limita alguns movimentos. “Gravei meu primeiro vídeo falando e as pessoas perguntaram por que eu falava assim, se eu era deficiente, se eu era doente. Só que para explicar para um monte de gente é difícil. Então eu resolvi fazer um vídeo detalhando a minha deficiência e esse vídeo bombou”, conta a brasiliense.

Não era a intenção de Clarinha postar vídeos para a internet, mas a gravação repercutiu e se expandiu para outras redes sociais, como Twitter, Facebook e Instagram. Logo, os usuários começaram a pedir por mais conteúdos do tipo e, de um dia para o outro, as redes sociais de Clara ganharam novos seguidores.
“Não imaginava que esses vídeos teriam tanta repercussão, mas eu me senti muito feliz. Porque, se as pessoas estão me seguindo, é porque elas estão gostando e, se elas estão gostando, é porque eu estou fazendo um conteúdo legal e isso me motivou a continuar. Queria desistir, mas, como as pessoas do Brasil e de fora começaram a me mandar mensagens agradecendo por me ouvir e pelos conteúdos, decidi manter. Aí, eu comecei a fazer vídeos explicando um pouco sobre as vidas das pessoas com deficiência e migrei para o Instagram”, ressalta.


Antes da fama, a moradora de São Sebastião tinha menos de 102 seguidores no Instagram, que era destinado apenas para amigos e familiares, salvo uma ou outra pessoa que se interessava pelo conteúdo de literatura que a jovem publica na rede, como crônicas, contos e poesias escritos por ela. Junto aos novos seguidores, vieram as responsabilidades e a exposição. “Depois da repercussão dos vídeos, comecei a ficar um pouco preocupada. Não pelo fato de estar de frente para uma câmera, mas o que eu poderia passar para as pessoas. Eu me preocupo muito com o que posso passar de bom e de construtivo, não quero fazer qualquer vídeo, para falar qualquer coisa e ganhar números ou fama. Nunca pensei na fama, eu só quero fazer algo que as pessoas gostem de ouvir e que agregam alguma coisa. A minha preocupação quanto a exposição é passar algo bom, agregar na vida das pessoas, para isso eu estudo e leio muito”, declara.


O assunto deficiência, no geral, até um tempo atrás, era pouco abordado na sociedade, principalmente, em plataformas de entretenimento como as redes sociais. “São temas que ficam mais entre grupos de medicina e não chegam até a população de forma simples e em uma linguagem simples. Aí, quando as pessoas me viram, elas tomaram um susto, a primeira impressão das pessoas é sempre de susto ou de surpresa. Elas se surpreendem por eu fazer as coisas como qualquer outra pessoa faz”, relata Clara.

Como consequência da falta de conhecimento, várias vezes Clara se viu em situações em que pessoas têm medo de ajudá-la ou receio em falar com ela, e até a tratam de forma infantilizada. Esse pensamento é reafirmado pela forma equivocada que a informação chega ao público em geral, por isso, a importância de abordar a temática em plataformas de grande audiência. “É preciso entender que as pessoas com paralisia cerebral são pessoas, elas podem fazer tudo que uma sem deficiência faz. A gente precisa de um suporte, dependendo do tipo de paralisia, porque deficiência tem vários tipos e a paralisia é do mesmo jeito, a forma de chegar não é igual em todos os corpos”, completa.

Preconceito

O ambiente virtual pode ser agressivo por conta da quantidade de haters que o meio on-line reúne. Esse foi um dos receios de ClarinhaMar ao começar a postar vídeos frequentemente, mas o resultado foi surpreendente. “Preconceito sempre tem, mas não tanto como eu imaginava, confesso que estava preparada para ouvir muita coisa ruim, para ouvir pessoas me xingando, me diminuindo como é na vida, mas, não. Até que a repercussão está bem legal, está sendo positiva e eu estou gostando. Tem preconceito, mas não tanto como eu imaginava. Quando as pessoas se informam, o preconceito se desmonta”, afirma a estudante.

Planos

Ela pretende seguir como criadora de conteúdo por meio de vídeos. “Ainda não sei se vou migrar para o YouTube também, não tenho essa ideia formada, talvez eu crie um canal para postar os vídeos lá. O que tenho certeza é que quero palestrar, quero levar o que tenho para as pessoas em forma de palestras, e enquanto o pessoal gostar, continuarei fazendo”, pontua.

Incentivada pelos pais, desde pequena os livros fazem parte da rotina da brasiliense que escreve poesias, contos e crônicas. A estudante de letras deseja trabalhar com literatura, ser escritora. “Pretendo publicar livros, não sobre a minha vida, pois a minha vida não tem tanta importância para as pessoas, mas a minha visão de mundo pode ajudar alguém, e é com isso que eu penso em trabalhar”, acrescenta a nova digital influencer.

* Estagiária sob supervisão de José Carlos Vieira






(Fontehttps://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2020/08/4867836-a-leveza--contra-o--preconceito.html)

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Grupo de Trabalho Interinstitucional sobre o Modelo Único de Avaliação Biopsicossocial da Deficiência

 Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA Nº 1.955, DE 4 DE AGOSTO DE 2020

A MINISTRA DE ESTADO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS,
no uso das atribuições que lhe conferem o artigo 87, parágrafo único, inciso II, da
Constituição, o artigo 43, incisos I e II, da Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019, e tendo em vista o disposto no art. 3º do Decreto nº 10.415, de 6 de julho de 2020, resolve:

Art. 1º Ficam designados os membros para compor o Grupo de Trabalho
Interinstitucional sobre o Modelo Único de Avaliação Biopsicossocial da Deficiência, em
conformidade com os dispositivos a seguir.

Art. 2º Representantes do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos:
I - titular: Tatiana Barbosa de Alvarenga, que o presidirá;
a) suplente: Liliane Cristina Gonçalves Bernardes;
II - titular: Priscilla Roberta Gaspar de Oliveira; e
a) suplente: José Naum de Mesquita Chagas.

Art. 3º Representantes do Ministério da Economia:
I - titular: Bruno Bianco Leal;
a) suplente: Bruno Silva Dalcolmo;
II - titular: Narlon Gutierre Nogueira; e
a) suplente: Leonardo José Rolim Guimarães.

Art. 4º Representantes do Ministério da Cidadania:
I - titular: Dante Cassiano Viana; e
a) suplente: André Rodrigues Veras.

Art. 5º Representantes do Ministério da Saúde:
I - titular: Angelo Roberto Gonçalves; e
a) suplente: Maria Dilma Alves Teodoro.

Art. 6º Representantes da Advocacia-Geral da União:
I - titular: Marcos Weiss Bliacheris; e
a) suplente: James Castelo Branco Costa Filho.

Art. 7º Representantes do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência:
I - titular: Ana Claudia Mendes de Figueiredo;
a) suplente: Hugo Frota Magalhães Porto Neto;
II - titular: Moisés Bauer Luiz; e
a) suplente: Gonzalo de Alencar Lopes.

Art. 8º A participação no Grupo de Trabalho Interinstitucional sobre o Modelo
Único de Avaliação Biopsicossocial da Deficiência será considerada prestação de serviço
público relevante, não remunerada.

Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
DAMARES REGINA ALVES

Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

LIVE A qualidade de vida das Mulheres com deficiência diante de um novo cenário

L I V E

 “A qualidade de vida das Mulheres com deficiência diante de um novo cenário” 

Dia 20 de agosto às 20 horas, 
Associação Brasileira de Ostomizados, ABRASO.

Página do Facebook e Canal do YouTube

Zenaide Prado – Diretora da ABRASO, 
Daiane Mantoanelli – Assistente Social, 
Paloma D. A. Monteiro – Psicóloga e 
Izana Barbosa – Coordenadora Geral do CONADE.


GUIAS DE ORIENTAÇÃO SOBRE TRABALHO, ACESSIBILIDADE, INCUSÃO, DESENHO UNIVERSAL E SERVIÇOS PÚBLICOS EM SP PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VALE A PENA ACESSAR E DISSEMINAR OS GUIAS PUBLICADOS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE SÃO PAULO


Guias publicados:


(1) Trabalho, direito de todos. Inclusão profissional de pessoas com deficiência. 

(2) Comunicação e eventos acessíveis. 

(3) Conhecer para incluir a pessoa com deficiência. 

(4) Desenho universal e acessibilidade na cidade de São Paulo. 

(5) Direitos e serviços públicos para pessoas com deficiência na cidade de São Paulo.


Para acessar todos os Guias acima listados, clique AQUI
AQUI