Organização
das Nações Unidas
Dados
estarrecedores sobre deficiência
Série
Panorama Geral - Educação (1/4)
O
número de PcD está aumentando com o crescimento da população, avanços da
medicina e o envelhecimento global, segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS).
Nos países com
expectativa de vida de mais de 70 anos, os indivíduos vivem uma média de 8
anos, ou 11,5% de suas vidas, com alguma deficiência. 80% das pessoas com
deficiência vivem em países em desenvolvimento, de acordo com o Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Estudos comparativos das legislações sobre
deficiência mostram que apenas 45 países têm leis anti-discriminatórias e outras relacionadas especificamente à
deficiência.
Educação
Os
índices de deficiência são significativamente mais altos entre grupos com
níveis de educação mais baixos nos países da Organização para Cooperação
Econômica e Desenvolvimento, OCDE, segundo o Secretariado da entidade.
Em geral, 19% das
pessoas menos educadas apresentam alguma limitação, comparado com 11% entre os
mais bem educados.
90% das crianças
com deficiência em países em desenvolvimento não vão à escola, segundo a
UNESCO.
O índice global de
alfabetização entre adultos com deficiência não chega a 3%, e 1% entre mulheres
com deficiência, de acordo com um estudo do PNUD de 1998.
Nos países da OCDE,
existem pouquíssimos estudantes com deficiência no nível superior, embora o
número esteja aumentando.
Emprego
Emprego
De acordo com o
UNICEF, 30% dos jovens de rua têm alguma deficiência.
A produção de conhecimento sobre a interface gênero e deficiência deve ser acessível à comunidade (família, escola, saúde e direito), e isto representa um avanço no debate teórico-político, porque reconhece a experiência da deficiência como própria da condição humana e que, portanto, as outras marcas identitárias como o gênero são fundamentais nas relações sociais.
ResponderExcluirO direito das pessoas com deficiência, especialmente as mulheres, de ter acesso à informação relevante sobre seu corpo, sua sexualidade e sobre as relações de gênero é relevante e preciso, porque possibilita a elas o empoderamento e a diminuição de sua vulnerabilidade social. Para tanto, a universidade, a mídia e a escola devem ser aliadas nesse processo. Parabéns a autora Adenize por trazer esse tema tão emergente na sua dissertação de mestrado. Vamos divulgar !! Jackeline