quarta-feira, 12 de novembro de 2014

ONU-Panorama Mundial sobre a Deficiência

Organização das Nações Unidas
 Dados estarrecedores sobre deficiência
Série Panorama Geral - Educação (1/4)
          
O número de PcD está aumentando com o crescimento da população, avanços da medicina e o envelhecimento global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos países com expectativa de vida de mais de 70 anos, os indivíduos vivem uma média de 8 anos, ou 11,5% de suas vidas, com alguma deficiência. 80% das pessoas com deficiência vivem em países em desenvolvimento, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).


Estudos comparativos das legislações sobre deficiência mostram que apenas 45 países têm leis anti-discriminatórias e outras relacionadas especificamente à deficiência.


Educação

Os índices de deficiência são significativamente mais altos entre grupos com níveis de educação mais baixos nos países da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento, OCDE, segundo o Secretariado da entidade.

Em geral, 19% das pessoas menos educadas apresentam alguma limitação, comparado com 11% entre os mais bem educados.

90% das crianças com deficiência em países em desenvolvimento não vão à escola, segundo a UNESCO.

O índice global de alfabetização entre adultos com deficiência não chega a 3%, e 1% entre mulheres com deficiência, de acordo com um estudo do PNUD de 1998.

Nos países da OCDE, existem pouquíssimos estudantes com deficiência no nível superior, embora o número esteja aumentando.
Emprego

De acordo com o UNICEF, 30% dos jovens de rua têm alguma deficiência.



Um comentário:

  1. A produção de conhecimento sobre a interface gênero e deficiência deve ser acessível à comunidade (família, escola, saúde e direito), e isto representa um avanço no debate teórico-político, porque reconhece a experiência da deficiência como própria da condição humana e que, portanto, as outras marcas identitárias como o gênero são fundamentais nas relações sociais.
    O direito das pessoas com deficiência, especialmente as mulheres, de ter acesso à informação relevante sobre seu corpo, sua sexualidade e sobre as relações de gênero é relevante e preciso, porque possibilita a elas o empoderamento e a diminuição de sua vulnerabilidade social. Para tanto, a universidade, a mídia e a escola devem ser aliadas nesse processo. Parabéns a autora Adenize por trazer esse tema tão emergente na sua dissertação de mestrado. Vamos divulgar !! Jackeline

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